Em um mundo em constante evolução, a busca por cargos de liderança torna-se cada vez mais desafiadora. Em um artigo recente, Andréa Müssnich, renomada coach, consultora e mentora de desenvolvimento de lideranças, destaca como as exigências da liderança muitas vezes entram em conflito com o equilíbrio almejado entre vida profissional e pessoal, especialmente pelas novas gerações. A pressão adicional proveniente das redes sociais só intensifica esse cenário.
“Com o crescente impacto das redes sociais e uma sociedade cada vez mais exigente, os jovens se veem sobrecarregados pela preocupação de não corresponder às expectativas, o que pode minar sua confiança em suas próprias habilidades”, esclarece Müssnich.
Mayra Oliveira, supervisora de pessoas e cultura na G2, concorda que o aumento do interesse em cargos de liderança está intrinsecamente ligado ao desenvolvimento de habilidades. Existe agora uma cartilha de competências a ser seguida pelo líder moderno, que vai desde habilidades técnicas até uma ampla gama de competências comportamentais, incluindo comunicação eficaz, empatia, capacidade de engajar, habilidades de tomada de decisão, entre outras. Contudo, essa necessidade de preparação adicional pode afastar alguns candidatos.
“Para superar esse desafio, é crucial adotar uma abordagem flexível e inclusiva, oferecendo programas de desenvolvimento de liderança que se ajustem às preferências individuais, como mentorias, rotação de cargos e projetos desafiadores. Esses elementos podem auxiliar os aspirantes a líderes a adquirirem habilidades gerenciais e a desenvolverem seu potencial de liderança”, orienta Mayra.
Além disso, Mayra aconselha as organizações a se adaptarem às expectativas das novas gerações. Em vez de se prender a estereótipos ou culpar os mais jovens por sua aparente falta de interesse em permanecer em um único emprego por anos a fio, é responsabilidade das empresas encontrar soluções que atraiam talentos de todas as gerações e os incentivem a desempenhar seu melhor enquanto estiverem na organização.
“Em resumo, preparar a Geração Z para assumir cargos de liderança no futuro dependerá de uma relação de troca, na qual os gestores mais experientes possam contribuir para o desenvolvimento profissional desses jovens, compartilhando conhecimento, oferecendo orientação e insights valiosos sobre carreira e desenvolvimento profissional”, acrescenta Mayra.
Manoel Messias observa que as novas gerações valorizam mais a colaboração e o trabalho em equipe do que a competição entre colegas. Portanto, os cargos de liderança podem ser reformulados para se tornarem mais atrativos, levando em consideração essas preferências, bem como a necessidade de políticas de diversidade e inclusão mais robustas.
“Será que os cargos de liderança precisam ser sinônimos de estresse e sobrecarga? Os líderes mais atualizados buscam qualidade em seu trabalho, e existem treinamentos para isso. Essa é a face atual da liderança. Os líderes que operam sob pressão e estresse estão perdendo espaço. A nova geração, que inevitavelmente ocupará esses cargos, está redefinindo o padrão, trazendo uma nova onda de líderes capazes de impulsionar o crescimento dos negócios enquanto mantêm uma qualidade de vida”, conclui Messias.
Estratégias para Tornar um Cargo de Liderança Mais Atraente
Em um mundo em constante evolução, a busca por cargos de liderança torna-se cada vez mais desafiadora. Em um artigo recente, Andréa Müssnich, renomada coach, consultora e mentora de desenvolvimento de lideranças, destaca como as exigências da liderança muitas vezes entram em conflito com o equilíbrio almejado entre vida profissional e pessoal, especialmente pelas novas gerações. A pressão adicional proveniente das redes sociais só intensifica esse cenário.
“Com o crescente impacto das redes sociais e uma sociedade cada vez mais exigente, os jovens se veem sobrecarregados pela preocupação de não corresponder às expectativas, o que pode minar sua confiança em suas próprias habilidades”, esclarece Müssnich.
Mayra Oliveira, supervisora de pessoas e cultura na G2, concorda que o aumento do interesse em cargos de liderança está intrinsecamente ligado ao desenvolvimento de habilidades. Existe agora uma cartilha de competências a ser seguida pelo líder moderno, que vai desde habilidades técnicas até uma ampla gama de competências comportamentais, incluindo comunicação eficaz, empatia, capacidade de engajar, habilidades de tomada de decisão, entre outras. Contudo, essa necessidade de preparação adicional pode afastar alguns candidatos.
“Para superar esse desafio, é crucial adotar uma abordagem flexível e inclusiva, oferecendo programas de desenvolvimento de liderança que se ajustem às preferências individuais, como mentorias, rotação de cargos e projetos desafiadores. Esses elementos podem auxiliar os aspirantes a líderes a adquirirem habilidades gerenciais e a desenvolverem seu potencial de liderança”, orienta Mayra.
Além disso, Mayra aconselha as organizações a se adaptarem às expectativas das novas gerações. Em vez de se prender a estereótipos ou culpar os mais jovens por sua aparente falta de interesse em permanecer em um único emprego por anos a fio, é responsabilidade das empresas encontrar soluções que atraiam talentos de todas as gerações e os incentivem a desempenhar seu melhor enquanto estiverem na organização.
“Em resumo, preparar a Geração Z para assumir cargos de liderança no futuro dependerá de uma relação de troca, na qual os gestores mais experientes possam contribuir para o desenvolvimento profissional desses jovens, compartilhando conhecimento, oferecendo orientação e insights valiosos sobre carreira e desenvolvimento profissional”, acrescenta Mayra.
Manoel Messias observa que as novas gerações valorizam mais a colaboração e o trabalho em equipe do que a competição entre colegas. Portanto, os cargos de liderança podem ser reformulados para se tornarem mais atrativos, levando em consideração essas preferências, bem como a necessidade de políticas de diversidade e inclusão mais robustas.
“Será que os cargos de liderança precisam ser sinônimos de estresse e sobrecarga? Os líderes mais atualizados buscam qualidade em seu trabalho, e existem treinamentos para isso. Essa é a face atual da liderança. Os líderes que operam sob pressão e estresse estão perdendo espaço. A nova geração, que inevitavelmente ocupará esses cargos, está redefinindo o padrão, trazendo uma nova onda de líderes capazes de impulsionar o crescimento dos negócios enquanto mantêm uma qualidade de vida”, conclui Messias.